Esta foi uma montagem realizada a partir da Oficina Montagem Abre Alas - com LUME Teatro
Experimentos, experiências e realizações...
Um lugar onde posso compartilhar um pouco da minha trajetória artística... Por entre descrições, fotos e videos, todos poderão conhecer um pouco mais da minha arte singular, aquela que me move, e a cada instante me abre novas portas e janelas, para enxergar, compreender, compartilhar e criar um mundo leve, intenso, plural e fluente!...
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
quarta-feira, 29 de março de 2023
Nas(SER) - o desafio da Sobrevivência
Nas(SER) - O desafio da Sobrevivência foi selecionado para compor:
O 3º Festival de Ecoperformance: https://www.ecoperformance.art.br/program-3rd
E o 6º Festival de Cinema Curta Caicó - Mostra Ambiental. https://curtacaico.com.br/curta-caico-anuncia-filmes-selecionados-para-a-6a-edicao/
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
terça-feira, 3 de março de 2020
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Performance "sOMos" - com Diogo Sanquetta - Apresentado no retiro do Curso de Reiki nível 3A
O Pulso, os batimentos, o som da vida, da terra, do universo... O corpo escuta, sente e dança.
Fotos Alberto Morais
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
FOTOS do Espetáculo "A Casa é sua" (2018) - Espetáculo de dança e teatro do Arabesque Escola de Dança
Fotos: João Felipe Manente
Fotos: João Maldonado
Foto: Rodrigo Fernandes
Design Gráfico; Dione Marques Arruda
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
sábado, 28 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
ARTIGO: A INTEGRAÇÃO DO “SER” NA NATUREZA: VÍDEO PERFORMANCE COMO SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL (Trabalho de Conclusão da Especialização)
A INTEGRAÇÃO DO “SER” NA NATUREZA: VIDEO PERFORMANCE COMO SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL1,2
¹Diogo Sanqueta de Oliveira, Bacharel em Artes Cênicas,
Discente do Curso de Especialização de Educação Ambiental com Ênfase em Espaços
Educativos Sustentáveis EaD-UFT, diogosqt@gmail.com; ²Drª
Vanessa Coelho Almeida, Orientadora, Docente do curso de Engenharia Florestal
UFT, vanessacoelhoalmeida@mail.uft.edu.br.
Resumo: Ao reconhecer o atual distanciamento
entre o homem e a natureza, realidade que promove, tragicamente, grandes
destruições ambientais desde tempos passados até os dias atuais, surge o desejo
de buscar o resgate e reencontro do ser humano com sua origem: a natureza –
utilizando a arte como veículo para esta ação. O objetivo deste trabalho foi
sensibilizar o homem através de um vídeo performance que sugere reflexões sobre
suas atuais relações com a natureza. Por meio de uma proposta de educação
ambiental não formal foi gravado o vídeo performance intitulado “SER” em
diversas paisagens naturais, desde erosões causadas pelo homem, até paisagens
pouco tocadas por este. Para avaliação da sensibilização provocada pelo vídeo
performance foram aplicados dois questionários, previamente e posteriormente a
apresentação do vídeo performance. Também foram coletadas algumas impressões
pessoais sobre o vídeo. As imagens de integração do homem com a natureza foram
apreciadas e suscitou reflexões sobre a atual relação com a mesma. Pode-se
confirmar que a arte possui uma grande força de sensibilização, fazendo o
público assumir, após a apreciação do vídeo, uma busca por maior aproximação,
relação e cuidado com a natureza.
Palavras-Chave: Vídeo performance;
Sensibilização; Natureza.
1. Introdução
A
proposta da educação ambiental é nos provocar a praticar ações e nos permitir
ampliar nossas relações e ações ambientais, sociais, econômicas, políticas,
culturais e históricas. Mas estas ações e relações existem apenas se nos
reconhecermos com pertencentes ao meio ou como o próprio meio.
Uma
das múltiplas facetas das relações apresentadas de forma diversa e complementar
para apreender a educação ambiental apresentada por Sauvé (2005), considerando
“inicialmente o meio ambiente – natureza (para contemplar, respeitar e
preservar)”, é de que:
Na origem dos
atuais problemas socioambientais existe essa lacuna fundamental entre o ser
humano e a natureza, que é importante eliminar. É preciso reconstruir nosso
sentimento de pertencer à natureza, a esse fluxo de vida de que participamos. (SAUVÉ, 2005, p. 317).
Reconhecendo os problemas
socioambientais que vivenciamos e a distância hoje assumida entre o homem e a
natureza, surge o desejo de promover esta aproximação e reencontro, eliminando
a lacuna existente. Dentro deste contexto, a arte pode assumir o papel de
veículo de sensibilização sobre os conflitos ambientais, pois traz
intrinsecamente uma grande força crítica que sensibiliza e transforma o ser
humano e, consequentemente, a sociedade em que vive e se relaciona.
A arte pode provocar a sociedade a
interromper seu tempo para receber informações e reflexões sobre a relação –
atualmente fragilizada – que tem com a
natureza. Efetivamente, a existência da sociedade depende do seu reconhecimento
como membro integrante deste meio. Não obstante, ainda é preciso promover a
sensibilização e a conscientização do homem sobre a importância do cuidado,
preservação e reconstituição da natureza.
Para
fomentar esta sensibilização conjunta com a conscientização, pode-se utilizar a
linguagem artística da performance, uma arte ligada diretamente com as artes
cênicas. O vídeo-performance – uma proposta artística que dialoga a tecnologia
do vídeo/mídia para viabilizar o maior acesso do público/sociedade –, e a arte
da performance – que possui como proposta a relação direta do ser humano com a
vida, em um tempo-espaço – pode promover reflexões através da apresentação de
imagens e sons do homem moderno e de seu distanciamento daquilo que o antecede
e o mantem vivo: a natureza e tudo que dela provém.
Atualmente
vivemos em uma sociedade que nos provoca a viver em um ritmo acelerado, nos
fazendo deixar de lado a experiência; experiência esta que segundo Jorge
Larrosa (2002) requer tempo; tempo para pensar, sentir, absorver tudo que passa
ao nosso redor.
Essa
falta de experiência em nossas vidas nos traz como consequência um grande
descaso com tudo que está a nossa volta, no cuidado que deveríamos assumir com
a natureza e com o próximo. A ganância pelo “ter” assumiu maior espaço nas
prioridades do homem, o afastando do “ser”. Ele tem tido valores e atitudes
cada vez mais desumanas, que alimentam o descuido, desrespeito e desamor por
tudo e todos que estão a sua volta.
Notoriamente por fazer parte da natureza, o descaso por tudo o que está
a nossa volta também nos afeta. De acordo com Emoto (2007), “em essência somos
água”. Nosso corpo é constituído por 70% dessa substância e, assim como a água,
somos afetados segundo Masaru Emoto pelas informações que recebemos através de
imagens e sons. Embora
conscientemente ou inconscientemente tentemos negar, temos consciência de nosso
corpo através do mundo e consciência do mundo devido ao nosso corpo (PONTY,
1971).
Considerando o exposto, o objetivo deste trabalho foi a
sensibilização do homem através de um vídeo performance que sugere reflexões
sobre suas atuais relações com a natureza. Acredita-se que uma proposta de
educação ambiental através de um vídeo performance com imagens da natureza e de
reintegração do homem com a mesma, produzido em paisagens naturais – algumas degradadas e outras pouco
tocadas pelo homem – pode proporcionar uma experiência positiva que sensibilize e
desperte nos espectadores
questionamentos sobre sua origem, valores, identidade e atuais relações
interpessoais, sociais e socioambientais.
2. Metodologia
2.1. Atividades antecedentes as gravações
Preliminarmente, foram escolhidos
espaços naturais degradados e não degradados pelo homem para a gravação do
vídeo performance. Os degradados para
simbolizar a interferência negativa do ser humano na natureza e os não
degradados para exemplificar a harmonia provocada pela integração
homem-natureza.
Posteriormente,
buscaram-se figurinos e objetos que dessem sentido e integrasse cada paisagem,
e que traçassem uma trajetória do homem moderno até o resgate da sua integração
com a natureza. Após a definição de locais e figurinos, experimentações
corporais foram realizadas. Micro e macro tensões foram buscadas de acordo com
os estímulos peculiares de cada lugar, considerando suas cores, cheiros, sons e
fluxos da natureza.
2.2. Registro e edição das imagens
Após
a escolha dos lugares para a obtenção das imagens e investigação de figurinos e
movimentos a serem realizados, o operador da câmera buscou imagens/olhares que
melhor suscitasse no espectador estas relações simbióticas entre homem e
natureza, buscando tecnicamente o maior número de planos e ângulos para
realização da edição. A interação entre as diversas formas, cores, sons,
poéticas e estéticas foram aproveitadas de modo que apresentassem o homem como
a própria natureza.
As
imagens que trouxeram maiores possibilidades de provocar o olhar e a
sensibilidade do espectador foram conservadas na edição.
2.3. Apreciação e avaliação do vídeo performance
O
vídeo performance, intitulado “SER” foi apreciado por quarenta e quatro pessoas
entre professores, servidores e estudantes universitários do curso de
Licenciatura em Artes Cênicas ofertado na cidade de Gurupi, estado de
Tocantins.
Para
a avaliação qualitativa deste trabalho, dentre os presentes, vinte e três
estudantes foram convidados a responder dois questionários (Anexo I e II),
aplicados antes e após a apreciação do vídeo. Através das questões objetivas,
os alunos convidados puderam apresentar suas relações, ações e pensamentos
sobre a natureza.
Os participantes também foram convidados a relatar suas principais
impressões e sentimentos, durante a apreciação do vídeo. O objetivo da coleta
desses relatos foi identificar se o vídeo performance pode proporcionar
percepções sobre o distanciamento entre os indivíduos e a natureza e uma
possível reintegração com a mesma.
3. Resultados e discussões
3.1. Atividades antecedentes as gravações
Os
espaços naturais escolhidos para a realização deste projeto localizam-se na
cidade de Araguari, Minas Gerais e foram os seguintes: uma cascalheira (Figura
1), onde o homem aprecia a natureza através de um celular; terras com erosões
(Figura 2), sendo possível denunciar o descuido do homem com a natureza, e
apresentar a terra como início da trajetória do homem moderno buscando a
integração em meio ao seu descuido; um tronco caído (Figura 3), cenário natural
menos tocado pelo homem, iniciando aí o processo de integração do homem com a
natureza; uma grande árvore com raízes expostas (Figura 4), trazendo o homem e
sua raiz natural; e para finalizar a trajetória, uma cachoeira (Figura 5),
unindo a água em seu percurso natural e a água homem, sendo perceptível a total
integração do ser humano como natureza.
Figura 1. Cascalheira onde o homem aprecia a natureza pela tela de um celular.
Figura 2. Terra com erosões causadas pelas mãos do homem e a busca por uma integração.
Figura
3. Tronco caído, a início do processo de integração.
Figura
4. Grande árvore com raízes expostas. O homem e sua raiz: a
natureza.
Figura
5. Cachoeira, união da água em seu percurso natural e a água
homem.
O
figurino surgiu a partir da percepção de cada lugar. Objetivou-se apresentar
uma dramaturgia em que o homem moderno traja suas atuais vestimentas buscando
sua reintegração com a natureza. A cada instante de maior intimidade e
integração com o meio, o homem vai gradativamente se despindo.
De
acordo com Emoto (2005), os movimentos foram construídos a partir da “afetação”
de cada lugar e também do figurino. Foi perceptível, que quanto mais roupa e
quanto maior a degradação do ambiente, mais mecânicos e repetitivos eram os
movimentos, apresentando certa alienação.
Quanto
mais se integrava à natureza pouco tocada pelo homem e despia-se do figurino,
mais leves eram os movimentos, tornando o corpo num corpo instintivo, quase
animal, permitindo tensões que propunham uma extensão de cada lugar, assumindo
uma integração.
Na busca inicial por espaços naturais, chegou-se a uma
cachoeira que faria parte das gravações. Era uma cachoeira já conhecida e que
sempre apresentou uma bela, limpa e pura paisagem; era um lugar de difícil
acesso, onde abrigava uma paisagem natural quase sem interferência do homem.
Desta vez, tristemente o cenário testemunhado foi outro, de uma cachoeira
totalmente poluída, servindo como despejo de esgoto. Ela era a quinta queda
d’agua de um circuito de seis cachoeiras. Portanto, questiona-se: Quantas
outras cachoeiras, rios, nascentes são poluídas num curto intervalo de tempo?
Que atitudes assumimos perante esta realidade?
3.2. Registro e edição das imagens
Os
registros das imagens foram feitos através de uma câmera de celular e de uma
máquina de fotografar, que dispõe da opção filmagem. Tudo de forma simples, amadora,
porém a qualidade das imagens captadas foi excelente. Tivemos que improvisar,
em cada lugar, suportes para fixar tanto o celular quanto a máquina de
fotografar, para que evitasse tremidas quando não fosse a proposta.
Foi
possível, em cada lugar, captar planos e ângulos diferentes, buscando sempre
novos olhares sobre o que era apresentado. Alguns desafios tiveram que ser
superados, como o sol contra as câmeras, devido ao horário de algumas
gravações, ventos fortes que desestabilizaram os suportes da câmera e picadas
de insetos praticamente durante todas as gravações, porém como a proposta é de
integração, tudo foi apropriado de forma positiva para a execução do trabalho.
As
edições iniciaram com imagens pesquisadas na internet que foram utilizadas para
apresentar a criação do universo, do nosso planeta e sua evolução até a
modernidade, passando por três desastres ambientais do mundo: bombas de
Hiroshima e Nagasáki, derramamento de Petróleo no Golfo do México e a
destruição da nossa Amazônia, mostrando no que o homem se transforma com o
passar da “evolução”.
Posteriormente
foram editadas imagens que apresentavam a busca pela integração do homem com a
natureza. O homem observava a natureza através de um celular, até perceber que
olhá-la com os próprios olhos – fora das “telas” –, e senti-la com a própria
experiência, traz uma maior satisfação, proporcionada pela ampliação da sua
relação com a natureza.
O
resultado final do vídeo editado se construiu com imagens que apresentaram
maior integração entre o homem e a natureza – o corpo na água – afirmando esta
como o principal constituinte do ser humano e sua total influência sobre a
existência do mesmo.
3.3. Apreciação e avaliação do vídeo performance
Após a apresentação do vídeo, foi
perceptível a sensibilização provocada no público pelas imagens testemunhadas. O questionário I, aplicado antes
do vídeo, o questionário II e os relatos recolhidos após o vídeo, utilizados na
avaliação qualitativa deste trabalho, descrevem as positivas impressões
deixadas. Os resultados obtidos nos questionários e relatos são apresentados
nas figuras abaixo.
Na
Figura 6 estão apresentados os resultados obtidos a respeito do reconhecimento
do espectador do vídeo performance “SER” como natureza.
Observa-se
que 90% dos espectadores já se reconheciam como natureza antes da apresentação
do vídeo performance “SER” e essa percepção não foi modificada pelo vídeo.
Através
da Figura 7 observa-se que houve mudança de comportamento de 4% dos
espectadores em relação à busca por relações diretas com a natureza.
Figura
7. Busca por relações diretas com a natureza
Atualmente com tamanha correria do dia a dia, após perceber o quanto o
homem se afasta da natureza, 91% dos espectadores responderam que esperam programar
um tempo para ir ao encontro de espaços naturais, como rios, cachoeiras, lagos,
matas, dentre outros. Antes da apresentação do vídeo, 17% dos espectadores
responderam que reservavam tempo para esta relação homem-natureza, 13%
responderam que não e 70% responderam que às vezes (Figura 8).
Figura 8. Ida dos espectadores ao encontro de espaços
naturais.
Todos os espectadores antes de apreciarem o vídeo, já tinham ciência da
destruição do meio ambiente e da falta de reconstrução do mesmo. Após a apreciação
do vídeo 96% dos espectadores responderam que o vídeo contribuiu para esta
percepção.
Antes da apreciação do vídeo, 96% dos espectadores já tinha consciência
de que os homens serão extintos com a extinção da natureza. Após o vídeo
performance, 96% dos espectadores também afirmaram que podem contribuir ainda
mais na preservação e cuidado da natureza.
Como pode ser observado nos relatos
abaixo, que retratam as principais
impressões e sentimentos dos espectadores durante a apreciação do vídeo, o mesmo
pode proporcionar percepções sobre o distanciamento entre os indivíduos e a
natureza e uma possível reintegração com a mesma.
Relato
1: “[...] Tive uma sensação de tristeza ao pensar que eu perdi minhas conexões
com a natureza, ainda mais hoje onde o chão é sempre piso, asfalto ou cerâmica,
onde é difícil encontrar um pedacinho de natureza, assim percebi o meu
distanciamento com a natureza. ” (WBB)
Relato
2: “O vídeo performance “SER”, me causou bastante arrepios, pois percebi que
atualmente estou bastante distante da natureza, e passarei a me aproximar mais
dela. [...]” (BMC)
Relato
3: “Após assistir o vídeo, pude perceber o quanto estou sem contato com a
natureza, e a falta que isso faz na minha vida. ” (MPS)
Relato
4: “Nós somos o todo que se distancia de nós. A Terra nossa mãe, que nos
floresce e oferece o alimento, o sustento, o aquecimento de todo nosso corpo.
[...] O contexto do mundo precisa de uma intervenção e depende apenas de nós,
as ações para começar a valer a pena. Ainda há tempo!” (JFM)
Relato
5: “[...] o vídeo performance “SER” me faz lembrar que a natureza está em toda
parte, mas nem sempre percebemos ou paramos um pouco para apreciá-la... [...]”
(GAF)
Relato
6: “Me senti como parte da natureza, e pude fazer uma reflexão sobre a destruição
da mesma, se ela morrer, nós morremos, mas ela brotará novamente. “ (SCS)
Relato
7: “Após assistir o vídeo, pude perceber o quanto a humanidade está distante da
natureza, nas ruas não se vê mais pássaros, árvores, só se tem asfalto e casas,
um calor insuportável. Mas a partir do vídeo percebi o quão importante essa
aproximação é para nós, pois este contato traz a paz, acalma a alma e nos faz
refletir. ” (SCS)
Relato
8: “Eu senti a natureza no meu corpo, e senti uma paz. ” (ESM)
Relato
9: “O quanto somos simples, que somos produto da mesma matéria. ” (HBCA)
Relato
10: “A principal impressão que a apreciação do vídeo performance me trouxe, é a
de que não podemos esperar por um momento oportuno, pois essa aproximação tem
que acontecer agora. P.s.: Isso pode nos levar a gastar menos com rivotril
(medicamento indicado para tratamento de: transtornos de ansiedade, transtornos
do humor, dentro outras indicações). ” (ISCF)
Relato
11: “Após ver e apreciar o vídeo tive a impressão do contato do homem com a
natureza e sentimento de paz de espírito. [...]” (BPOS)
Relato
12: “Notei total relação desde o princípio, pois apesar de algumas vezes estar
em ambientes, eu de fato só estou, não sou. E com o vídeo, pude perceber o quão
antes de tudo somos seres naturais, e mesmo sendo o quanto a maltratamos. Este
vídeo me instiga a cuidar e não só apreciar a natureza. É algo nosso afinal, é
uma dependência nossa. ” (BDFP)
Relato
13: “Senti que o ser humano faz parte real da natureza, [...] incentiva a mim e
aos outros a preservação e cuidado com a mesma. O vídeo performance transformou
meu pensamento no como o corpo, a natureza são coisas impressionantes, dançando
mostram o sentir, o respirar da tranquilidade. ” (ACPS)
5. Conclusões
Após
o desenvolvimento deste trabalho pode-se concluir que para haver cuidado com a
natureza é necessário se aproximar dela, para que haja uma identificação e
consequentemente uma relação positiva.
A
arte é um veículo de rápida sensibilização e provocação do ser humano, para
questioná-lo sobre sua existência e relações. Faz-nos refletir e relacionar o
que apreciamos com nossa vida, possibilitando sermos pessoas mais conscientes
da realidade em que vivemos, consequentemente nos propondo opções de mudanças.
A
apreciação do vídeo performance “SER”, que relaciona a integração e resgate do
ser na natureza, proporcionou
aos espectadores uma aproximação e experiência positiva que os
sensibilizou e despertou
questionamentos sobre sua origem, valores, identidade e atuais relações
interpessoais, sociais e socioambientais.
Cada relato conseguiu apresentar a
falta que a natureza faz para que possamos assumir uma vida de maior
equilíbrio, paz e bem estar, sentimentos atualmente bem distantes da nossa
realidade, “onde o chão é sempre piso, asfalto ou cerâmica”, como afirmou WBB
em seu relato.
6. Referências Consultadas
BONDÌA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista
Brasileira de Educação, nº19. Campinas: Autores Associados, 2002.
COHEN, Renato. Performance
como Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2013.
EMOTO, Masaru. O
verdadeiro Poder da Água. São Paulo: São Paulo: Cultrix, 2007.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1971.
SAUVÉ, Lucie. Educação
Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.
31, n. 2, p. 317-322, maio/ago. 2005. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a12v31n2.pdf. Acesso em 21/08/2016
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